Minhas mãos, dedos todas elas,
cheias de marcas, inquietas
sempre ocupadas, mania delas.
Experientes, movimentam com louvor
as ferramentas, com precisão e amor:
caneta, papel. Dor.
Com palavras, tinta e dobra
do papel, a arte se forma,
de dentro de mim, põem para fora.
Dobram, sem que eu diga
e o papel, borboleta vira.
Uma a menos dentro da barriga.
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Onishiroi Shonin
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