Foi perfeito aquele instante
logo depois do incrível.
Não, mais que incrível, muito mais,
ainda estamos procurando
a palavra. Inventando.
Naquele instante perfeito,
eu, que via somente
a negra silhueta da sua forma
contra a fraca luz vinda de fora...
o contorno do seu corpo, lindo
e seus cabelos, moldura do perfil
que, lábios separados, apenas
respirava. Ofegava.
Sentia.
Caído, mais que deitado
nada eu era além de algo
que admirava
seu desenho, nossa arte.
Logo após o incrível, o mais que incrível,
aquele silencioso instante na escuridão
foi perfeito.
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Onishiroi Shonin
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