A língua dança em tua carne
versos que não precisam de rima
de forma, versos de vulgaridade.
Teus dentes em mim que grito
teu nome em canto e poesia
da arte que não vejo, sinto.
Nós, um impulso dionisíaco
compondo, sendo poema
de dedos, de unhas, do magnífico.
Nosso êxtase, privado recital
de dois que um só ao compor
no corpo marcas de posse, sinal.
Liberto, meu espírito voa
ao lado do teu.
Nós, poetas.
Em minh'alma,
teu verso ainda ecoa.
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Onishiroi Shonin
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