Em algum momento acreditamos
nos brasões de armas, combinamos
um símbolo de paz para os anos
verdes, azuis, amarelos, brancos.
Lembro ainda, quando jovem na esperança
que à sua visão, me erguia em dança
e uníamos por uma camisa, virava criança
mas, adulto, tal vira só lembrança.
Parece que virou o tempo
resignificaram em um momento
vieram as armas, foi-se o alento
as cores, hoje, novo tormento.
Na flâmula colorida que se eleva
manifesta, contra o sol se revela
em sombria curva que nos leva
pelas mãos de Azrael soprando a vela.
Vou embora, mas não sem lágrima,
já esperava poder morrer pela nação
mas por ela, com ela, em nome dela
e não executado pela sua própria mão.
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Onishiroi Shonin
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