O revirar e mexer
do passado distante
que traz, em seu rastro,
agonia constante.
A ciência do passado,
em si, já incômoda.
O mexer, procurar,
faz o corpo queimar.
Sobe pelo tronco em dor.
Forma um nó na garganta.
Força os olhos á fechar.
Os punhos se erguem...
e o espirro sai
de mexer na empoeirada gaveta.
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Onishiroi Shonin
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