Um violão que toca a última nota
Um tom sustenido que perdura no ar
Que insiste sabendo que sua vida se extingue
Que, aguda, estica-se e morre
O silêncio perdura no ar
Pois o trovador não quer mais falar
Os lobos que uivavam á sua companhia
Agora silenciam em triste melodia
As nuvens cobrem a luz do luar
A névoa vem para opaca o ar tornar
Antes conhecido por sua alegria
Hoje a canção se torna desarmonia
A neve cai indiferente, friamente
Congelando o calor tropical
Punindo a razão, enevoando a mente
Completando visualmente o final
O herói agora é monstro
O lorde agora é servo
O trovador, agora mudo
O guardião, agora dorme
Nos lábios não mais uma canção
Nos lábios não mais um beijo
Nos lábios agora a morte
E a tristeza da última, silenciosa, canção
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Onishiroi Shonin
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