Ela morde.
Daquele jeito que deixa marca
para saber no dia seguinte que sou dela.
Ela morde.
Daquele jeito que dói, que fere
para ser os lábios um livro, registro.
Ela morde.
Daquele jeito que dá vontade, desejo
de pegar, tomar, ter, possuir.
Ela morde,
e tem medo de machucar, de quebrar.
Mal sabe ela que fere o corpo
enquanto eu prendo a alma.
Não sabe que eu pego e cuido
levo para casa, amo. Tomo.
Que eu domino, entro na vida.
Participo, vivo.
Morde meus lábios com teu corpo
que mordo tua alma com meus versos.
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Onishiroi Shonin
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