Queria estar fazendo declarações de amor
mas estou declarando a renda.
Renda? Que renda? Ora,
a dos outros, claro.
Vivendo da riqueza
alheia
(e desta não muito)
para poder sonhar com versos
nem sempre tão longos.
Mas ao menos desses o sonho
e o som incessante
enquanto canto. E conto
cada centavo.
As vezes esqueço uma rima
mas nunca um artigo.
Parece piada
ou talvez em excesso
pessoal.
Mas é verdade que me divirto
pois aquele garoto que ia mudar o mundo
(e ainda não desistiu)
é procurado pelos frequentadores do Grand Monde.
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Onishiroi Shonin
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