quarta-feira, 11 de junho de 2014

Centro empresarial

Pela janela ele via sonhos
aonde os outros viam nuvens
ou as vezes nem isso.

Nos arranhões ouvia
gritos de revolta contra
a opressão do firmamento,
e mãos de atlas que não cediam.

E via arte e ouvia música
nas pequenas coisas banais
que explodiam seus sentidos
aqui e ali.

Quis escrever um poema
mas o telefone tocou
e lembrou que
só trabalhava ali.


______________
Onishiroi Shonin

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