Pela janela ele via sonhos
aonde os outros viam nuvens
ou as vezes nem isso.
Nos arranhões ouvia
gritos de revolta contra
a opressão do firmamento,
e mãos de atlas que não cediam.
E via arte e ouvia música
nas pequenas coisas banais
que explodiam seus sentidos
aqui e ali.
Quis escrever um poema
mas o telefone tocou
e lembrou que
só trabalhava ali.
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Onishiroi Shonin
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