Na ponta do mundo
a areia apontava o mar.
Não havia som,
só o quebrar.
Ereta, havia uma vontade.
Obsevava o infinito,
o fim.
Não soprava vento.
Um tremor da face,
um morder da língua,
um ato hercúleo.
Um assovio.
O lobo atendeu o chamado,
cheirou a mão da vontade.
Piscou.
Voltaram.
Na ponta do mundo,
o mar continuou a esperar.
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Onishiroi Shonin
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